segunda-feira, 14 de junho de 2010
Concurso "Caça ao Livro"
Com a ausência da maioria dos elementos que constituem este Clube, o João Leote competiu contra um recém-chegado à Biblioteca, o aluno e seu colega Gonçalo Vargem, nº9 do 6ºB.
A prova teve início às 14:45 tendo terminado 45 minutos depois de uma renhida procura pelos títulos de 10 cotas de obras que pertencem a esta Biblioteca, a saber:
821 CAM "Os Lusíadas" de Luís de Camões
8 POR MAG "A Ilha do Chifre de Ouro" de Álvaro Magalhães
8 EST SAI "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exúspery
78 MUS SIL "Cânticos religiosos do Natal madeirense"
574 LET "A ecologia explicada para jovens" de José Jorge Letria
8 POR AND "Aquela nuvem e outras" de Eugénio de Andrade
398 FOL PER " Festas e Romarias de Portugal"
82 EST LEE "Onda" de Susy Lee
O DIC TAV "Dicionário Visual Verbo"
9 UNI GRA " A vida quotidiana na Roma antiga" de N. Grant
No final apurou-se o vencedor, João Leote, que recebeu uma obra da colecção Disney - "Procura-se, Robin dos Bosques".
Finalmente, foi lançado ao João um desafio: ler o seu livro de "cabeça para baixo".
E assim acabou o nosso Clube de Leitura por este ano...
Até para o ano!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Maio...

Cerejas me dá Maio,
mas tira-mas o gaio.
Maio me dá hortelão,
muita palha e pouco pão.
Chuva me dá Maio,
se virem o sol, roubai-o.
Maio me dá desventura,
amanhece e já é noite escura.
Flores lindas me dá Maio,
se (a)parecer ramalhete, atai-o.
Maio me dá sardinha
para fazer mal à vizinha.
Versos e rimas me dá Maio,
se não der trovoada, estranhai-o.
João Manuel Ribeiro
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O Clube e as Provas de Aferição 2010
Por causa das Provas de Aferição não me foi possível dinamizar o "Clube de Leitura Real" nos passados dias 3 e 10 de Maio. Para que a interrupção das actividades deste Clube não se faça por mais 3 sessões - 17,24 e 31 de Maio -, atendendo a que estou incumbida da classificação de Provas de Aferição e supervisão/apoio dos professores classificadores das Provas, no dia 17, próxima segunda-feira, conto convosco para mais um encontro onde iremos partilhar as leituras que, durante este tempo, andemos a realizar.
Entretanto, sugiro que falemos da Prova e do seu primeiro texto, excerto da obra de Sophia de Mello Breyner, O Bojador,, uma das duas únicas dramaturgias da autora, está publicada pela Editorial Caminho e trata-se de uma obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano.
O vídeo que a seguir apresento é um trabalho realizado, a partir do livro "O Bojador", pelos alunos dos 3.º e 4.º anos da Escola EB1 Sangalhos, nº2, 2007/2008, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, PNEP e Projecto "Era uma vez".
Espero que gostem, se motivem à leitura integral da obra e se inspirem a realizar os vossos próprios trabalhos.
Profª Paula Farinha
domingo, 25 de abril de 2010
25 de Abril - Dia da Liberdade
Segundo José Jorge Letria in "O que é a Liberdade?"
A Liberdade
é um pássaro sem medo
a cantar dentro da boca.
A liberdade
é uma árvore
capaz de abraçar as estrelas.
A Liberdade
é uma palavra límpida
no ramo mais alto da fala
A Liberdade
é um morango a dizer ao vermelho:
"Agora quero ser verde".
(...)
A Liberdade
é um livro sempre aberto
na página ainda por escrever
(...)
A Liberdade
é um circo que torna livres
todos os bichos.
(...)
A Liberdade
é uma letra apaixonada
por um número iluminado
(...)
A Liberdade
é um avô a gatinhar,
sem parar, atrás do neto.
(...)
A Liberdade
é ter tempo para dar
mais tempo aos outros.
(...)
A Liberdade
é a última coisa
que se pode perder.
(...)
A Liberdade
é um velho
para sempre criança.
(...)
A Liberdade
é um gato
apaixonado pela lua.
POEMA SOBRE A LIBERDADE...para os graúdos.
PARA QUE TU, LIBERDADE
Cresci a sonhar contigo, tu sabes,
com a pressa ansiosa dos amantes,
todo os dias, sem descanso ou desalento,
imginando a claridade do teu olhar sereno,
o rumor da tua voz marinha,
o embalo de onda do teu sono de menina.
Um dia chegaste e ergueste a tua casa
na mansa vizinhança dos meus sonhos,
paredes meias com o esplendor dos cravos.
Partilhei contigo o alpendre das estrelas
onde os meus filhos brincaram e cresceram,
onde eu brinquei com os búzios e as sombras
e te prometi fidelidade eterna,
como no fogo das paixões maiores.
Ambos envelhecemos desde então,
dorso arqueado pelo peso
do mais amargo desencanto,
sem renunciarmos à felicidade
que um dia prometemos um ao outro.
Fomos nós que envelhecemos
ou foi a alegria que se exilou do nosso olhar ?
Foi Abril que perdeu o fulgor primordial
ou fomos nós que deixámos de o merecer,
luz fugidia a escapar por entre os dedos ?
Amanhã acordarás numa cama de pétalas,
imitando a límpida música das fontes,
e eu estarei contigo, como quem renasce,
para que tu, Liberdade, não morras nunca
de tristeza ou abandono nos meus sonhos.
José Jorge Letria (Janeiro de 2004)
Dia Mundial do Livro
Pelas 17 horas e cinco minutos, à semelhança do que foi feito na Grand Central Station em Nova York, realizámos, em frente à casa Inglesa, um “Frozen” em que os alunos, de diferentes idades e turmas, professores, familiares e amigos presentes, na posse de um livro, colocaram-se em posições criativas de leitura, deitados, sentados ou de pé, sozinhos ou acompanhados, e ficaram congelados durante 5 minutos, após ouvirem um sinal sonoro que marcou o início e fim da actividade. Devido ao entusiasmo dos participantes, a actividade foi repetida.
Desta forma, este Clube de leitura procurou incentivar as pessoas a lerem mais e mostrou que para ler qualquer posição serve.
Como balanço, consideramos ter sido uma actividade interessante, didáctica e a repetir, quem sabe para o ano…ainda com mais participantes
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Vamos celebrar o "Dia Mundial do livro"!
Conforme anunciámos, amanhã vamos celebrar o "Dia Mundial do Livro" com um flash mob com muitos Livros.
Objectivo:
Celebrar o "Dia Mundial do Livro"
Chamar à atenção para o acto de ler um Livro poder ser descontraído, divertido e não exigir hora ou local marcado.
Actividade:
"Frozen" Estátuas humanas em posições criativas de leitura individual ou colectiva.
Hora: Ajuntamento - 17H
Duração: Após um primeiro sinal sonoro, 5 minutos até novo sinal sonoro.
Local: Junto à casa Inglesa, sozinhos ou acompanhados.
Junta-te a nós e diverte-te!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Preparação de Actividades para o "Dia Mundial do Livro"
No próximo dia 23 de Abril, sexta-feira, celebra-se o "Dia Mundial do Livro", por isso, tenho um desafio para vos fazer.
Vamos comemorar esta data organizando um flash mob?
Flash Mobs são aglomerações/ajuntamentos instantâneos de pessoas em um local público para realizar determinada acção inesperada, para quem está no local, mas previamente combinada. Estas dispersam-se tão rapidamente quanto se reuniram.
O recorde de maior flash mob da história foi quebrado pelos Black Eyed Peas,ao reunir cerca de 21 mil fãs na Avenida Michigan, em
Chicago, nos EUA para comemorar a passagem da 24ª temporada do programa de Oprah Winfrey na TV. O grupo preparou uma surpresinha para ela ao tocar o grande hit I Gotta Feeling com uma coreografia inacreditável envolvendo toda essa multidão. Tudo começa com uma garota dançando sozinha na frente do palco, logo depois toda a multidão começa a fazer a mesma coreografia.
Mas outros, bem giros e mais simples, já aconteceram como o "Frozen" na Grand Central Station em Nova York:
Se quiseres participar aparece no dia 21 de Abril,quarta-feira, às 16 horas na nossa Escola EB 2,3 Engenheiro Nuno Mergulhão para saberes o que vamos fazer...onde e a que horas do dia 23.
Podes avisar outros amigos, passa a palavra, aparece e vamos preparar uma coisa bem divertida!
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Dia Internacional do Livro Infantil

Celebra-se no dia 2 de Abril numa homenagem a Hans Christian Andersen, escritor dinamarquês mundialmente conhecido pelos seus livros para crianças, cujo aniversário se celebra neste dia e sobre quem podem saber mais na postagem "Biografias". Mas para leres alguns dos seus contos clica em:
http://guida.querido.net/andersen/index.html
O IBBY (International Board on Books for Young People) divulga anualmente uma mensagem de incentivo à leitura dirigida às crianças de todo o mundo.
Este ano coube à escritora espanhola Eliacer Cansino (Sevilha, 1954) a redacção da mensagem da qual aqui se encontra um excerto.

Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Dia Mundial da Água! 22 de Março
Assim, dinamizam-se actividades concretas que promovam a consciencialização pública através de publicações, difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas com a conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações proposta pela Agenda 21.
Lá no Água Grande
Lá no Água Grande a caminho da roça
Negritas batem que batem co'a roupa na pedra.

Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa
Histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra
E põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta.
Brincam na água felizes…
Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio
Ficam mudos lá na hora de regresso…
Jazem quedos no regresso para a roça.
in Primeiro Livro de Poesia,
postagem feita por: Ana Rita Dias nº3 / 6ºC
21 de Março

As árvores como os livros têm folhas
E margens lisas ou recortadas,
E capas (isto é copas) e capítulos
De flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
As mais fantásticas aventuras,
No pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
E até há florestas especializadas,
Com faias, bétulas e um letreiro
É evidente que não podes plantar
No teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
Basta um vaso de sardinheiras.
João Dias 6ºC nº14
A secóia
Ela é muito, muito velha,
Mas está bem conservada.
Ela é tão grande, tão grande,
Que não cabe nesta quadra.
6ºC nº3 Ana Rita
Nem sempre as folhas são
quem primeiro vê a luz.
Olhem esta magnólia,
que se cobriu de flores,
antes de se terem coberto
de folhas, os ramos nus…
6ºC nº13 João Tavares
A árvore de borracha
As árvores também se enganaram,
Não a somar ou a subtrair,
mas a florir!
Nem por isso ficam preocupadas.
Há sempre uma árvore de borracha,
Mesmo à mão,
Para apagar,
Os erros que dão!
6ºC nº8 Daniela
Folhagens
Há árvores de folhas persistentes
E outras, cujas folhas são caducas.
Mas o que me faz confusão,
É que andem nuas no Inverno
E vistam um sobretudo de folhas
No Verão!
6ºC nº5 André Rosado
Raízes
Quem me dera ter raízes,
Que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar
Um passo que fossem em vão.
Quem me deixassem crescer
Silencioso e erecto,
Como um pinheiro de Riga,
Uma faia ou um abeto.
Quem me dera ter raízes,
Raízes em vez de pés.
Como o lodão, o aloendro,
O ácer e o aloés.
Sentir a copa vergar,
Quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes ao chão.
6ºC nº19 Wilson
Chegou a Primavera! 20 de Março
Na parte norte do mundo, 20 de Março é o primeiro dia da Primavera.
EQUINÓCIO
O tempo em que a noite e o dia são de duração igual em todas as partes da Terra. A palavra equinócio vem do Latim que significa "noite igual." Equinócio da Primavera: o começo da Primavera, chamado frequentemente de equinócio vernal.
Vernal significa "da primavera." Ocorre a 20 ou 21 de Março
Os ventos frios do Inverno já se foram e as flores selvagens estão a começar a florescer.
A PRIMAVERA
O pai encontrara-a
À saída de casa
E perguntara-lhe
Qual era a pressa
E explicara que não era
Por isso
Que o dia
Rendia mais.
O irmão pedira-lhe
Que não se esquecesse
De trazer os jornais
E a mãe dissera
«não te demores!»
E fizera
Uma série de
Recomendações
Mas ela voava
E tudo
Esquecera:
Cheirara as flores
Da Primavera
E isso era
No que dava…
in Rimas Perfeitas, Imperfeitas e Mais-que-perfeitas, Alice Viera, Texto Editora
terça-feira, 9 de março de 2010
O que Março liga
segunda-feira, 1 de março de 2010
Semana da Leitura - 1 a 5 de Março

A Semana da Leitura é uma actividade que pretende celebrar o prazer de ler. Decorre preferencialmente na primeira semana de Março, mas, conforme se tem vindo a verificar, este período poderá ser reajustado às especificidades da programação anual de actividades de todos os que nela participam. A Semana da Leitura tem contado com a participação, o empenho, a diversidade e a capacidade de inovar dos muitos que têm aderido a este desafio e que se empenham em tornar a leitura um bem plenamente usufruído por crianças e jovens. A Semana da Leitura 2010 será um espaço de união e um tempo de partilha que contará com todos a ler.

queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas dos ovos
fazia uma omelete;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente,
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol,
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.
Finalmente, começámos a Semana da Leitura na perfeição porque vimos o "Clube de Leitura" a ser aumentado com vários membros reais: o André Rosado, a Daniela, o Horea e o Wilson, todos eles da turma C do sexto ano.
Bem-vindos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Concurso "Histórias de Amor aos Pedaços"
Dez obras abertas numa única página, onde se podia ler um excerto e ver as respectivas ilustrações. Por cima podia ler-se:
Cada livro aqui exposto é uma história de amor bem conhecida,
como por exemplo “A bela adormecida”.
Primeiro, desafio-te a adivinhares o nome da obra,
apenas observando a ilustração e lendo o excerto exposto.
Depois, escreve o nome das obras expostas numa folha,
devidamente identificada, e entrega-a à Profª Paula Farinha.
Hoje, é com muita tristeza que comunicamos que não houve vencedores...
porque apenas uma aluna da escola participou, a Adriana do 6ºC.
Assim, lamentamos... mas, nós que preparámos o Concurso
e que gostamos de nos envolver vamos ficar com o prémio...
Para vocês que tiveram oportunidade e não participaram, nada...
Para nós, muitos Baci!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dia dos Namorados ou Dia de S. Valentim

Sabes quem foi S. Valentim ou porque se celebra esse dia?
Não?!
Então, aqui vão três pistas: amor, S.Valentim, casamentos...ainda não?
As comemorações de 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, como dia dos namorados, têm várias explicações possíveis, umas de tradição cristã, outras de tradição romana, pagã.
Bem, recomendamos-te que consultes o sítio http://www.pt.wikipedia.org/ ou o sítio http://www.diadesvalentim.com/ . Assim, irás ficar informado relativamente à origem da celebração deste dia.
História do Dia de S.Valentim
Os costumes deste feriado religioso ficaram interligados com ocasiões mais conhecidas como o "O festival Romano de Lupercalia". Este festival era dedicado ao Deus Pastoral Lupercus e à Deusa do Amor Juno, também conhecida como a Deusa das Mulheres e do Casamento.
O feriado de 14 de Fevereiro era um feriado dedicado a Juno, no dia seguinte, 15 de Fevereiro, começava o "Festival de Lupercalia", que era dedicado a muitos Deuses e Deusas.
Os rapazes e raparigas viviam completamente separados mas, no dia 14 eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas e cada rapaz retirava um nome. A rapariga que lhe calhasse seria a sua «namorada» durante o festival .
Às vezes os pares ficavam juntos durante o ano todo, apaixonando-se algumas vezes e casando.
Com os tempos, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em cada vez mais países do mundo como um pretexto para os casais de namorados trocarem presentes… entre os quais livros.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Livros pop-up
São livros maravilhosos... que ao abri-los, a página salta à tua frente, com alguma ilustração projetando-se para fora do papel.
Queres ver?
Então clica: www.youtube.com/watch?v=fyXmp-FiPJo

" Uma das razões porque gostei da história do “O Maravilhoso Feiticeiro de Oz foi porque o interior do livro era em pop-up. Também gostei da parte inicial, porque também foi muito engraçada, e dos Quadllings, Winkies e os Munchkins. Das personagens gostei em especial da Dorohty, do espantalho, do homem de lata e do leão porque eram personagens divertidas e honestas...mas a minha personagem preferida foi a Dorohty. Resumindo, adorei a história!"
"A minha parte preferida foi a parte em que a bruxa derreteu... e quando chegaram ao castelo dos ”Quadllings” mas para perceberem de quem estou a falar, têm de ler também vocês!
Nós já lemos todos!
O clube de leitura é o máximo têm de vir porque e muito divertido, lemos muitos tipos de histórias…" (João Tavares, 6ºC, Nº13)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Dia Internacional do Riso...para miúdos e graúdos!

-Deixa estar, manhã ponho um anúncio no jornal.
-Mas mãe, ele não sabe ler!

- O senhor vai apontando que eu vou tirando as medidas possíveis.
- Nosso cabo, 'pacheio' é com dois 's' ou com 'c' de cedilha?
- Então seu burro, você vem para a guarda sem saber escrever 'pacheio'. Ora 'pacheio', 'pacheio'...
Não obtendo resposta o praça dá um pontapé na cabeça e escreve:
- Cabeça da vítima no meio da estrada!

- João Pinto, prognósticos para este encontro?
- Prognósticos só no fim do jogo.

Estavam duas vacas a pastar num prado, de repente vira-se uma e diz:
- Muuuummmmmm !
E diz a outra:
- Tiraste-me as palavras da boca.
Redassão: "O mano"
Quando eu tiver um mano, se vai chamar Herrare, porque Herrare... é o mano.

-Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que fico?
-Quatro quartos, professor!
-E se eu dividir em oito pedaços?
-Oito oitavos, professor!
-E se eu dividir em cem pedaços?
-Papel picado, professor!
Numa aula, a professora pergunta aos meninos o que estes querem ser quando forem grandes.
Um diz que quer ser aviador, outro cientista, outro piloto de automóveis e, quando chega a vez do menino Carlinhos, este diz que queria ser playboy. A professora pergunta:
- Playboy, menino Carlinhos?! O que é isso?
- Então! É um gajo que anda em brutos carros, bebe uns brutos whiskies e anda com umas brutas mulheres.
- Ó menino Carlinhos, chegue aqui!
A professora deu-lhe uma série de reguadas no rabo e o miúdo vai a chorar para casa. Chega a casa e o pai, ao ver o filho a chorar, pergunta:
- Porque choras meu filho?
- Porque a minha professora perguntou-me o que eu queria ser quando fosse grande e eu disse que queria ser playboy.
O pai, irritado, faz-lhe a mesma coisa.
No outro dia, o menino Carlinhos já de mansinho, quando a professora pergunta o que este quer ser quando for grande, responde:
- Eu quero ser mini-playboy!
- E o que é isso? - Pergunta a professora.
- Então! É um gajo que anda em brutos triciclos, bebe umas brutas gasosas, …
O miúdo chega a casa todo contente e diz ao pai:
Para ver: http://www.youtube.com/watch?v=230txIrXHbY
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
As ofertas dos Reis Magos
Autor: Hans Christian Andersen
É verdade que tinha sapatos quando saíra de casa mas não lhe serviram por muito tempo. Eram uns chinelos enormes que sua mãe já havia usado: tão grandes, que a menina os perdeu quando atravessou a rua correndo, para que as carruagens que iam em direcções opostas não a atropelassem.
A menina caminhava, pois, com os pezinhos descalços, que estavam vermelhos e azuis de frio. Levava no avental algumas dúzias de caixas de fósforos e tinha na mão uma delas como amostra. Tinha sido um péssimo dia: nenhum comprador havia aparecido, e, por conseqüência, a menina não havia ganho nem um centavo. Tinha muita fome, muito frio e um aspecto miserável. Pobre menina! Os flocos de neve caíam sobre seus longos cabelos loiros, que encaracolavam graciosamente junto ao pescoço, porém, não pensava nos seus cabelos. Via a agitação das luzes através das janelas; sentia o cheiro dos assados por todas as partes.

Sentou-se num cantinho entre duas casas. O frio se apoderava dela e inchava seus membros; mas não se atrevia a aparecer em sua casa; voltava com todos os fósforos e sem nenhuma moeda. Sua madrasta a maltrataria, e, além disso, na sua casa também fazia muito frio. Viviam debaixo do telhado, a casa não tinha tecto, e o vento soprava ali com fúria, apesar das aberturas maiores terem sido cobertas com palha e trapos velhos. Suas mãozinhas estavam quase duras de frio. Ah! Quanto prazer lhe causaria aquecer-se com um fósforo!
Mas tudo acaba no mundo. A menina estendeu seus pezinhos para aquecê-los também, mas a chama apagou-se: não havia nada mais em sua mão além de um pedacinho de fósforo. Riscou outro, que acendeu e brilhou como o primeiro; e ali onde a luz caiu sobre a parede, fez-se tão transparente como uma véu. A menina imaginou ver um salão, onde a mesa estava coberta por uma toalha branca resplandecente com finas porcelanas, e sobre a qual um perú assado e recheado de trufas exalava um cheiro delicioso. Logo teve a ilusão de que a ave saltava de seu prato para o chão, com o garfo e a faca cravados no peito, e rodava até chegar a seus pézinhos. Mas o segundo fósforo apagou-se, e ela não viu diante de si nada mais que a parede impenetrável e fria.
Acendeu um novo fósforo. Acreditou, então, que estava sentada perto de um magnífico presépio: era mais bonito e maior que todos os que havia visto aqueles dias nas vitrines dos mais ricos comércios. Mil luzes ardiam nas árvorezinhas; os pastores e pastoras pareciam começar a sorrir para a menina. Esta, maravilhada, levantou então as duas mãos e o fósforo apagou-se. Todas as luzes do presépio apagaram-se e ela compreendeu, então, que não eram nada mais além de estrelas. Uma delas passou traçando uma linha de fogo no céu.
Isto quer dizer que alguém morreu — pensou a menina; porque sua avozinha, que era a única que havia sido boa com ela, mas que já não estava viva, lhe havia dito muitas vezes: "Quando cai uma estrela é porque uma alma sobe para o trono de Deus".
A menina ainda riscou outro fósforo na parede, e imaginou ver uma grande luz, no meio da qual estava sua avó em pé, com um aspecto sublime e radiante.
— Avózinha! — gritou a menina. — Leve-me com você! Quando o fósforo se apagar, eu sei bem que não a verei mais!
Quando raiou o dia seguinte, a menina continuava sentada entre as duas casas, com as faces vermelhas e um sorriso nos lábios. Morta, morta de frio na noite de Natal! O sol iluminou aquele terno ser, sentado ali com as caixas de fósforos, das quais uma havia sido riscada por completo.
— Queria aquecer-se, a pobrezinha! — disse alguém.
Mas ninguém podia saber as coisas lindas que havia visto, nem em meio de que esplendor havia entrado com sua idosa avó no reino dos céus."

Obra: Há sempre uma estrela no Natal
Autor: Luísa Ducla Soares
Tudo diferente! Até o abecedário... Na escola, os outros fazem pouco dela e chamam-lhe "língua de trapos".
Mais ninguém se encontra no prédio. As lojas do rés-do-chão estão fechadas, os vizinhos do primeiro andar foram de férias. Por cima, na mansarda, mora uma rapariga nova, gorda, pálida. Irina abalança-se a subir. A porta encontra-se apenas encostada e a miúda entra, a medo. Já ninguém grita.